Discalculia é um transtorno de aprendizagem que prejudica a compreensão de conceitos matemáticos, como por exemplo: adição, subtração, divisão e multiplicação, noção de "maior que" ou "menor que", valor posicional e até a grafia dos números, entre outras dificuldades relacionadas.
Muitas pessoas (familiares e/ou professores) têm pouco ou nenhum conhecimento sobre a discalculia, isso faz com que muitas vezes os alunos sejam classificados como preguiçosos, desinteressados ou "impossível" de lidar.
É importante discutir sobre o assunto, compreendendo a discalculia e abordando o conteúdo de forma adequada é possível diminuir a dificuldade causada pelo transtorno, consequentemente, a autoestima do aluno é elevada e afeta positivamente todas as outras áreas de sua vida.
Vale ressaltar que a discalculia não é uma doença, logo, não tem cura. É uma condição que perdura durante toda a vida do indivíduo.
Algumas ações podem amenizar os impactos dentro da sala de aula e na rotina dos estudantes com discalculia:
Atividades com objetos concretos, como: blocos de madeira, massinha, ábaco, feijões, palitos, entre outros;
Utilizar folhas quadriculada;
Liberar a consulta em tabuadas;
Treinar coordenação motora;
Realizar atividades de raciocínio lógico, acompanhando de perto e direcionando quando necessário;
Atividades esportivas e danças, auxiliam no raciocínio, consciência corporal e espacial, ajudando no raciocínio matemático;
Dependendo da idade do aluno, é importante explicar sobre o transtorno para que se sinta mais seguro dentro das limitações e não desanime com os estudos.
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